Blog da Afya

Um passo e você já não está no mesmo lugar.

De tempo em tempo, nós almejamos mudanças, transformações em nossas vidas, (mudar de casa, de profissão, nossa percepção sobre a gente mesmas, sobre o mundo) e muitas vezes queremos que elas magicamente aconteçam ou ainda, ficamos esperando a “hora certa” pra fazer acontecer.

Não se cobre tanto, respeite seu tempo e com um pouquinho de coragem, apenas comece com o que você têm, comece hoje e agora, pois ao dar um passo, você já não está no mesmo lugar.

Vá em direção a você, ao seus sonhos, dê o primeiro passo, mesmo que nesse momento ele possa parecer pequeno, ele já tá fazendo toda a diferença.
E se precisar e escolher ter ajuda, estamos por aqui.

Texto por Bianca R da Silva, integrante do AquariOM Coletivo Terapêutico.

A mãe em nós

A mãe em nós

A mãe possui um papel muito profundo na vida de todos nós. Afinal, nós viemos dela e, em geral, fomos cuidados e sustentados por ela. Ela estava lá desde o começo, onipresente, durante a fase mais importante da formação da nossa personalidade. A mãe é imensa e necessária. Ela é o nosso primeiro modelo de comportamento e de valores e também a primeira mediadora da nossa relação com o mundo maior.

A mensagem que todos nós recebemos quando somos crianças, de que o mundo é grande e poderoso e nós não, é reforçada ou abrandada na medida em que internalizamos a experiência da mãe. A forma como a nossa mãe é, também o nosso mundo é, e é por isso que muito da nossa vida é pré-programada.

No entanto, esse frágil indivíduo que ganhamos de presente do destino é apenas a portadora de uma energia muito maior. Ela é a portadora de uma imagem que trazemos dentro de nós e que se encontra profundamente presente no inconsciente coletivo da humanidade desde os seus primórdios. A nossa mãe pessoal apenas transmite, molda ou reforça essa imagem. Todos nós somos influenciados por um arquétipo, o arquétipo da Grande Mãe, que é anterior à nossa mãe pessoal e que está ligada à herança coletiva da humanidade.

Os arquétipos são como um código genético da psique e refletem as experiências fundamentais e os padrões do nosso desenvolvimento psicológico. Eles já nascem conosco. São universais e existem em todas as pessoas, de todas as civilizações e culturas, em todos os períodos da História. Podemos citar como exemplo de experiências arquetípicas o nascimento, a morte, o casamento, a puberdade, nossas experiências de mãe e de pai, a gravidez, o envelhecimento, entre tantas outras, etc. Experiências e situações comuns a todos nós e que são decorrentes da nossa condição humana. Pré-disposições inatas que vão ser moldadas pela experiência pessoal.

No Dia das Mães costumamos enaltecer as características positivas desse arquétipo: a característica de gerar e sustentar a vida, o cuidado, a solicitude, a bondade, a sabedoria intuitiva, a compreensão, a proteção e a proximidade com o Sagrado. Mas, como todos os arquétipos, o da Grande Mãe também possui um lado negativo, muito bem representado pelas Bruxas dos contos de fadas, como João e Maria, Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida. Todos eles narram a relação mãe e filho, uma relação que também pode nos levar a vivenciar dificuldades, abandonos, sofrimentos e morte.

O arquétipo da Mãe, ou da Grande Mãe, pode ser entendido como a própria vida ou como a experiência que temos sendo filhos da Terra. Nesse sentido, ela é tanto a fonte da vida quanto da morte. A mesma Grande Mãe que nos dá a vida, nos transporta em direção à extinção e à destruição. Tudo isso a serviço de um grande mistério que talvez jamais conseguiremos desvendar.

Sendo assim, a maior parte das influências que a literatura psicológica descreve como sendo exercidas sobre a criança, na verdade, não vem da mãe, mas desse arquétipo que projetamos sobre ela e que acaba por lhe conferir muito poder. As características da nossa mãe pessoal, como eu falei antes, vão apenas abrandar ou reforçar algo que, na verdade, está presente dentro de nós desde o começo.

Uma das principais tarefas de qualquer terapia ou processo de autoconhecimento e amadurecimento é identificar e curar a tirania dessa imagem que internalizamos na nossa infância. A pessoa que não transforma isso dentro de si mesma acaba por desempenhar essa imagem em todos os lugares e, principalmente, transmite esses mesmos padrões para os seus filhos e para as demais relações que estabelece. Fica eternamente preso à roda da repetição, sem descanso ou transformação.
Cada filho traz consigo uma mãe. Cada um de nós deve reconhecer de que forma esta imagem influenciou e continua influenciando a nossa história. Não é uma tarefa fácil, mas crescer e amadurecer requer olhar para isso, requer curar as feridas emocionais da nossa infância, humanizar e perdoar a nossa mãe pessoal, reconhecer a nossa parcela de responsabilidade pelos problemas e fazer as pazes com a nossa própria história, com a nossa própria vida – nossa  Grande Mãe.

 

Por Melissa Samrsla Brendler

Fonte: HOLLIS, James: Mitologemas, encarnações do mundo invisível. São Paulo: Paulus, 2005.

A vida por Bert Hellinger

“A vida” por Bert Hellinger

“A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade.
A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante.

A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”.
A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer.

A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro.
A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição.

A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio.
A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”.

A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé.

Curso de Eneagrama Online

O Eneagrama é uma ferramenta de compaixão! Trabalha com 9 tipos ou perfis de personalidades que atuam através de motivações internas, trazendo aquilo que, em essência nos move para agir no mundo e também reagir ao que nos acontece na vida. Porém, cada ser humano é único e contém em si, a energia dos 9 tipos.
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O curso online será, realizado através da plataforma zoom, onde todos irão interagir uns com os outros.

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Informações e inscrições pelos whatsapp
(83) 98619-3216 – Eliane
(83) 99844-2571 – Josefa

A boa culpa e a má inocência – Bert Hellinger

Cultivamos algumas idéias morais sobre a culpa e a inocência. Pelo nosso olhar, acreditamos que os inocentes são “bons” e os culpados são “maus”.

Isso, claro, não falamos daqueles que cometeram algo contra a lei e o convívio na sociedade. O que se fala neste texto é sobre o sentimento interno de culpa ou inocência nos nossos movimentos da vida.

Hellinger, em seus estudos e observações, traz um novo olhar para esses sentimentos, e explica como nosso valor em relação à culpa e a inocência pessoais podem estar invertidos na nossa significação.

Ele afirma que podemos fazer coisas consideradas ruins com sentimentos de inocência e fazer boas coisas com culpa, ou má consciência. Esses sentimentos estão ligados, primeiramente, ao nosso vínculo familiar.

A consciência familiar

Em nossos relacionamentos experimentamos a consciência. Em nossas ações, tudo que fazemos e que produz um efeito sobre o outro vem acompanhado de um sentimento interno de “culpa” ou “inocência”.

Aquilo que causa dano ao outro, experimentamos como culpa. Porém, se fizemos algo que favorece o outro, sentimos inocência.

Em nosso sistema familiar, estamos submetidos à cultura dessa família, e o que sentimos como danoso ou como um favor também se altera conforme aquilo que é praticado por esse sistema.

Isso significa que o que pode ser visto como negativo em um sistema pode ser considerado algo positivo ou incentivado em outro. Essa é uma das principais descobertas de Hellinger.

“O que podemos observar nas Constelações familiares em relação à consciência coletiva? Em primeiro lugar, que não excluamos ninguém, seja na nossa família ou na família do cliente e que procuremos na família dele e na nossa, pelos excluídos, olhemos para eles, com amor, em nosso coração. Podemos fazer isso somente se tivermos deixado para trás a diferenciação entre o bom e o mau.”

Bert Hellinger

Nosso padrão de culpa ou inocência interna está atrelado ao que é aceitável ou condenável pela nossa cultura familiar. Se seguimos de acordo com o que é aceitável em nosso sistema familiar, experimentamos isso como uma postura inocente, sem peso.

Porém, se vamos contra algum valor do nosso sistema familiar, sentimos isso como uma culpa, e também como algo pesado.

O desafio

Então, se olharmos para o nosso sentimento interno com esta informação, o que muda? Ou que nova informação podemos notar?

Um ponto interessante que Hellinger traz é que nossa evolução pessoal só é possível através do sentimento de culpa. Isso se explica pois para crescermos, temos que deixar para trás algumas coisas que aprendemos mas que não nos servem mais.

Devemos assumir um papel ativo de buscar uma nova solução. Diferente daquela que estava disponível para nós por meio do nossos sistema familiar. E aqui já reside um grande desafio: se abrir para o novo sem precisar desonrar o que estava disponível anteriormente, e que nos levou até aquele ponto, de uma nova possibilidade.

Sair do padrão estabelecido está atrelado em grande parte a lidar com a culpa que vem deste sentimento. Isso pois, nesse movimento, nosso interior sente isto como uma possível perda de pertencimento ao nosso sistema, pois estamos abrindo mão de algo.

Olhar para o que nos foi dado com respeito, e de forma verdadeira, é uma chave que permite este movimento de crescimento, em direção ao novo.

E a inocência?

Nesse olhar, Hellinger percebeu que se permanecemos “inocentes” perante nosso sistema familiar, não evoluímos.

Ficamos preso na continuidade do que sempre foi feito, mesmo que o resultado não nos agrade.

A inocência aqui atua como um garantidor do pertencimento. Logo, “decido não tomar as atitudes necessárias para não correr o risco de deixar de fazer parte.” É um pensamento infantil, reservado às crianças. Essas sim, inocentes em sua postura, corretamente.

Porém, é nos pedido mais em nossa fase adulta. Devemos pagar o preço do crescimento, e um dos custos é o sentimento de “culpa” atrelado ao processo.

Somente neste lugar podemos seguir para vida, olhando com respeito e gratidão de onde viemos. Aquilo que fez parte prepara a base para que o novo chegue.

Texto via Medium.com – João Neto

Retorno das atividades em 21/07

A AFYA retoma suas atividades na próxima terça-feira (21/07), seguindo todas as recomendações preventivas dos órgãos de saúde, para que nossos atendimentos aconteçam da forma mais segura possível. O Funcionamento será de segunda à sexta (de 9h às 17h). Fique atenta(o) a todos os cuidados necessários ao chegar na Afya, como uso de máscara obrigatório, distanciamento social mínimo e uso de álcool (disponível nas dependências).

Para mais informações ou agendamento de terapias, através do Whatsapp Oi (83) 98736-0188 ou (83) 99836-5660 TIM, sempre de segunda à sexta.

Aqueles que apresentarem sintomas da covid-19 não devem se encaminhar para a AFYA.

 

Algumas medidas necessárias serão adotadas para o nosso retorno no dia 21/07, como:

Estamos ansiosas para receber vocês!

Live – Saúde Integral em tempos de Covid-19

 

A Saúde Integral é a sua garantia para aumentar a imunidade durante este momento em que precisamos nos prevenir do COVID-19. Saúde Integral inclui o cuidado com a nossa mente, nosso corpo e nossa espiritualidade para viver uma vida plena. É ainda o cuidado com as emoções que desorganizam o Sistema Nervoso, baixando a imunidade e assim possibilitando a chegada das doenças físicas.

Nesta live daremos dicas para melhorar a saúde do nosso corpo com o uso de ervas, sucos verdes, banhos, aromaterapia, yoga e muito mais. Sejam bem-vind@s para despertar o conhecimento e a riqueza de Saúde Integral em você e garantir o fortalecimento do sistema imunológico neste momento de COVID-19.

DIA 15/07 (quarta-feira)

HORÁRIO: 17h

LOCAL: Instagram da Kátia Bond (@katiambond)

Com Efu Nyaki e Kátia Bond

A Música nos Conecta a Vida ♪ ♫

A Música nos Conecta a Vida ♪ ♫ ♬

A música está presente nas mais diversas situações humanas. Nos primeiros aninhos de vida somos embalados no colo da nossa mãe (pai e ou outro adulto) ao som das canções de ninar – também podemos como bebês simplesmente ser acalantados ouvindo o ritmo do coração da mamãe soar. Os anos vão passando e as brincadeiras com outras crianças são recheadas de jogos e ritmos musicais, com direito a rodas cantadas e jogos de mão. Mais anos passam, o contato com a música tende a crescer e as lembranças musicais juvenis e da vida adulta iram nos acompanhar a vida inteira. Podemos nem lembrar o nome da música, compositor/a ou interprete, mas, quando aquela música soa, uau tanta coisa acontece animando o nosso estado emocional, físico, mental e espiritual. A gente pode até nem se dar conta, mas todo o nosso ser vibra quando escutamos, tocamos, criamos, dançamos e/ou cantamos uma música.

Cada um de nós vai criando um repertório de músicas preferidas pela vida afora: pra consolar uma perda amorosa (curtir a fossa); pra se energizar; pra concentrar no estudo ou no trabalho; pra relaxar; pra processar um luto; pra curtir uma paixão, pra rir ou pra chorar; pra meditar; pra dançar; pra amar… Que tal então essa semana você caprichar na escolha das suas músicas preferidas? Assim como a vida, música é movimento. Desejamos então que você curta bastante esse recurso da música, sentindo ela agir em todo o seu ser. Certamente, isso irá ampliar o bem estar em seu corpo e na sua alma. Uma semana musical pra você!

Texto – Guiomar Ribas